10/06/2010

Já faz algum tempo que não posto nada, e não é por falta de vontade (que tenho em excesso, se alguém quiser comprar), mas por faltar-me tempo pelo acúmulo de obrigações que tenho para correção de erros passados, como trabalho e estudos didáticos e doutrinários. É certo também que ninguém comenta nada, então ficamos elas por elas, (ou elas-por-elas), mas aproveitando o ensejo, mesmo não seguindo o cronograma por mim traçado, posto fora da ordem uma música que recentemente compus (sem acordes):

O que fica

Justamente eu
que não queria me envolver
acabei envolvido sem querer.
Agora já não sei
nem o que dizer
que sirva para mim
mais que pra você

Se tudo é um jogo,
sou perdedor.
Se é um sonho,
alguém me acordou.

Mas tudo passa, ouvi dizer,
só fica aquilo que não se pode esquecer.
Mas tudo passa, ouvi dizer,
só fica aquilo que não se pode esquecer.

Você passou em minha vida
e deixou pegadas na trilha da lembrança
que sigo toda noite de
aniversário daquela noite.

Pois tudo passa, pude entender,
só fica aquilo que não se pode esquecer.
Pois tudo passa, pude entender,
só fica aquilo que não se pode esquecer.

E o sabor de novidade,
só é sentido apenas uma vez,
então melhor que eu me lembre
de você como a pessoa que foi
apenas aquela noite.
Apenas naquela noite.

Já não importa quem partiu ou ficou,
vou recordar sem retrato de papel
o nosso beijo de adeus,
vou recordar sem retrato de papel
o seu sorriso mais lindo ficando comigo
como marca que não passa, que maltrata,
que fica e que é...
que fica e que é...

Mas tudo passa, ouvi dizer,
só fica aquilo que não se pode esquecer.
Pois tudo passa, pude entender,
só fica aquilo que não se pode esquecer.

Você...

Apenas aquela noite.